domingo, 25 de agosto de 2013

Sapoeta – Metáfora simbolista II



O sapo,
cheio de papo,
reclama do mundo
se diz o vira-lata
dos que vivem no pântano.
Canta sua música
(tão feia, tadinha)
e ninguém se dá com o sapo
de meio-dia a meio-dia.
E é por isso que o sapo canta,
solitário,
sua melodia.

Poeta é todo canário

que nasce pra sapo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário